VW Virtus GTS: 5 motivos para comprar e 5 motivos para fugir da versão esportiva do sedã

  • 29 de agosto de 2022
  • 152 visualizações

Com a saída do motor 1.4 TSI do Jetta, o Virtus GTS é a única opção de sedã da Volkswagen com este propulsor, mas custa quase R$ 150 mil.

Lançado em fevereiro de 2020, o Volkswagen Virtus GTS foi o primeiro sedã da história da marca a receber a sigla esportiva Gran Turismo Sport. Agora, na linha 2022, chega com certo prazo de validade, já que um facelift está próximo, que inclusive já foi flagrada por um leitor da Autoesporte.

Mas quem quiser um sedã da VW com mais potência tem apenas duas opções: o GTS ou o Jetta GLi, de 231 cv e mais de R$ 200 mil. Nos próximos parágrafos você vai conhecer cinco razões para colocar um Virtus GTS na garagem e cinco motivos para fugir dele.

PONTOS POSITIVOS

1) Desempenho

A proposta do carro é entregar esportividade; considerando o que pode alcançar, não decepciona em nada. O motor 1.4 TSI entrega 150 cv e 25,5 kgfm de torque. Nas medições de Autoesporte, a marca de zero a 100 km/h é feita em 8,2 segundos, número bem melhor que os 8,7 s divulgados de fábrica.

2) Visual

As versões tradicionais do Virtus são bonitas, mas sem nada chamativo. Na GTS, a história muda. Um friso vermelho atravessa a grade dianteira, que é do tipo colmeia, e une os faróis de LED, assim como no Golf GTI. As lanternas traseiras são escurecidas e há rodas aro 18 como opcional (R$ 2.020).

3) Conforto

Por dentro, o Virtus GTS é de ótimo bom gosto, com costuras vermelhas na medida certa para dar um ar de esportividade. Porém, o protagonismo vai todo para os bancos, que são extremamente confortáveis e até aliviam certo desconforto causado pela suspensão muito rígida.

4) Espaço

O sedã compacto mede 4,49 metros de comprimento, mas a maior virtude é o bom aproveitamento do espaço interno com ótimo entre-eixos de 2,65 m, o que garante conforto para todos os ocupantes. O porta-malas, com seus 521 litros, também chama muito a atenção.

5) Equipamentos

A lista de equipamentos de série é boa, com destaque para quatro airbags, controle eletrônico de tração e estabilidade, ar-condicionado digital, chave presencial com partida por botão, câmera de ré e central multimídia de 10 polegadas compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

PONTOS NEGATIVOS

1) Preços

Quando foi lançado, há pouco mais de dois anos e meio, o Virtus GTS já era considerado um carro bem caro naquela época: R$ 104.940. Atualmente, o valor está próximo dos R$ 150 mil, para ser mais preciso: R$ 149.020. Ou seja, seu preço aumentou nada menos do que 70,4% desde o lançamento.

2) Câmbio automático

O câmbio automático de seis marchas cumpre bem seu papel e não está aqui porque é ruim. A questão é a ausência do câmbio manual, que encaixaria como luva nessa versão. Pela proposta de esportividade, uma “transmissão mais raiz” deixaria a direção bem mais precisa e divertida.

3) Suspensão rígida

O acerto mais rígido da suspensão, para deixar o sedã com toque mais esportivo, não traz tanto conforto para os passageiros. Algumas batidas secas são inevitáveis no asfalto irregular e essa dureza da suspensão também é sentida ao passar em lombadas e valetas, principalmente.

4) Cores opcionais

O Virtus GTS está disponível em cinco tons, porém só um não tem custo adicional: o preto sólido, chamado de preto Ninja. As outras quatro cores são cobradas como opcionais — branco Cristal custa R$ 495; prata Sirius, cinza Platinum e azul Biscay custam R$ 1.585.

5) Freio de mão

O charme esportivo do interior é meio quebrado pela enorme alavanca do freio de mão. Com preço na faixa de R$ 150 mil, um freio de estacionamento eletrônico cairia muito bem na versão mais cara do sedã.

Fonte: Auto Esporte